Passamos nossa vida toda guerreando e batalhando com a nossa própria mente Inseguranças, angústias, temores Vagam no nosso interior e nos aprisionam com a mais forte corrente Há momentos em que nossa mente nos inspira e nos instiga E por vezes ela é nossa pior inimiga Tão traiçoeira quanto uma rua escura e deserta Com uma significante complexidade de dúvidas e questionamentos Ela é perigosa e incerta Composta por uma teia de incertezas, a mente é como um labirinto Diariamente me perco no meu próprio Eu E luto pra me encontrar como puro instinto Cada um de nós temos nosso anjo e monstro interior Depende de você mesmo qual lado vai deixar se impor Nos arquivos internos de toda nossa vida a mente guarda lembranças, rancores, mágoas, amores Vai de você se quer visualizar o mundo preto e branco ou cheio de cores Atitudes do passado refletem nosso presente E atitudes do presente refletirão nosso futuro Não deixe se sobressair o seu lado mais obs
O tic tac do relógio insiste em nos mostrar o tempo que não temos O tic tac do relógio insiste em nos mostrar tudo que perdemos Ele passa desfilando ao seu lado e some em um estalar de dedos O tempo escancara e desafia todos nossos medos Toda nossa vida se passa na ponta de um ponteiro O tempo é esnobe, simplesmente passa independente de fama ou dinheiro O tempo cura e o tempo fere O som de cada tic tac é como se fosse ele dizendo “Supere” Mesmo a gente no nosso interior implorando e pedindo ao tempo “Espere” Ele prefere fingir que não nos escuta e continua sem se importar Ele simplesmente passa imparcialmente e nada o faz voltar Até suas melhores lembranças o tempo desgasta na sua memória O tempo age como ave migratória Voa sem parar e o que resta é história Insistimos em correr atrás do tempo Ele nos aprisiona nas nossas próprias vidas e dele somos detento O que hoje